PRÉVIA (n.t.) 6º

Odes de Anacreonte | Ἀνακρεόντεια μέλη
Anacreonte

O texto: As Odes de Anacreonte, ou Odes Anacreônticas, não pertencem apenas ao poeta grego Anacreonte, mas também a jovens imitadores e discípulos seus que viveram cerca de três séculos após a sua morte. Sua poesia lírica, que chegou até os tempos atuais sob a forma de fragmentos, destaca-se, de um lado, pelo culto a Dionísio e às Musas, e de outro, pelo canto às coisas mundanas, ao vinho e ao amor. Em sua época, foi muito apreciado pelos gregos, e seu estilo, cunhado posteriormente como “anacreôntico”, foi muito imitado ao longo da Antiguidade e durante o período Bizantino.
Edição de referência: Odes de Anacreonte e suas traduções. 4ª ed. Tradução de Al-meida Cousin. Rio de Janeiro: Achiamé, 1983.

O autor: Anacreonte (c. 572 a.C. - 485 a.C.), poeta grego nascido na cidade jônica de Teos. Durante as invasões persas, se transferiu para Ábdera, e logo para a Ilha de Samos, onde foi conselheiro de Polícrates. Com a morte deste, em 522 a.C., partiu para Atenas, onde foi recebido na corte de Hiparco. Após o assassinato deste, em 514 a.C., abandonou a Ática, partindo para Lárissa. Depois disso, seus rastros se perdem. Em Atenas foram encontradas estátuas suas e outras com dísticos de sua autoria.

O tradutor: Almeida Cousin (1897-1991), foi poeta, ensaísta, crítico, jornalista e tradutor, tendo publicado suas Odes de Anacreonte em duas edições pela Pongetti (1948 e 1966), a 3ª pela Ediouro (1980), e a última − da qual se reproduz a presente seleção − a edição bilíngue publicada pela editora Achiamé (1983). Sua tradução é considerada, por muitos, a precursora das traduções poéticas em língua grega no Brasil.



☞ ANACREONTE. Odes de Anacreonte | Ἀνακρεόντεια μέλη.
Trad. Almeida Cousin. (n.t.), n. 6, v. 1, mar. 2013, pp. 278-337.


© (n.t.) Revista Nota do Tradutor
ISSN 2177-5141