PRÉVIA (n.t.) 13º

Grãos Negros | Schwarze Bohnen
Sarah Kirsch

O texto: Seleção de poemas de Sarah Kirsch, incluindo, entre outros, Da região do haiku, um documento lírico de perplexidade frente ao legado pernicioso dos órgãos de repressão da extinta República Democrática Alemã (RDA); Grãos Negros, “um hino fúnebre”, uma referência da poesia alemã de 1945; No verão, um poema popular, que descreve a paisagem pacífica e tranquila da antiga Alemanha oriental, no âmbito político, sob a ameaça das transformações negativas. Em seus poemas, Kirsch descreve a natureza, sua beleza e destruição pelos humanos, assim como aborda o amor, a solidão e a política.
Textos traduzidos: Kirsch, Sarah. “Dreistufige Drohung”. Gespräch mit dem Saurier. Berlin: Neues Leben, 1965. “Der Wels ein Fisch der am Grund lebt”. Landaufenthalt. Berlin: Aufbau Verlag, 1967, entre outros.

A autora: Sarah Kirsch (1935-2013), pseudônimo de Ingrid Hella Irmelinde Kirsch, nasceu em Limlingerode, Alemanha. Em protesto contra o antissemitismo do pai, mudou os prenomes germanos para o judio Sarah. Estudou biologia e literatura em Leipzig. Fixou-se em Berlim-leste em 1969, mudando-se para Berlim em 1976. Estreou na poesia em 1967, com o livro Landaufenthalt. Além de poesia e prosa, traduziu vários livros infantis. A partir de 1990, engajou-se a favor de uma pesquisa transparente da história da literatura na República Democrática Alemã (RDA).

A tradutora: Viviane de Santana Paulo é poeta, tradutora e ensaísta, autora de Depois do canto do gurinhatã (2011), Estrangeiro de Mim (2005) e Passeio ao Longo do Reno (2002). Participa das antologias Roteiro de Poesia Brasileira - Poetas da década de 2000 (2009) e Antología de poesía brasileña (2007). Para a (n.t.) traduziu Gottfried Benn e Franz Kafka.



☞ KIRSCH, Sarah. Grãos Negros | Schwarze Bohnen.
Trad. Viviane de Santana Paulo. (n.t.), n. 13, v. 2, dez. 2016, pp. 39-61


© (n.t.) Revista Nota do Tradutor
ISSN 2177-5141