PRÉVIA (n.t.) 19º

A estranha | Die Fremde
Arthur Schnitzler

O texto: Publicado pela primeira vez em 1902, no jornal Neue Freie Presse, de Viena, e depois, em 1907, no livro Dämmerseelen, no conto “Uma estranha”, Arthur Schnitzler oferece, através de seu apreço pela psicologia, mais uma oportunidade de análise do comportamento social e mental humano ao início do século XX. Em suas páginas, narra a trágica história de Albert, um sujeito simples e de poucas emoções na vida, que um certo dia conhece uma mulher misteriosa chamada Katharina, dona de um passado turbulento e de um comportamento bastante peculiar, literalmente, “uma estranha”, por quem se apaixona perdidamente.
Texto traduzido: Schnitzler, Arthur. “Die Fremde”. In. Gesammelte Werke. Die erzählenden Schriften - Band 1. Verlag: Frankfurt am Main, S. Fischer Verlag, 1961, pp. 551-559.

O autor: Arthur Schnitzler (1862-1931), escritor e dramaturgo austríaco, nasceu em Viena. Médico de profissão e amigo de Freud, interessava-se pelo estudo da sugestão e da hipnose, cujas fontes serviram de base para à sua escrita, que se caracteriza pelo uso do “fluxo de consciência”, técnica que confere à atividade subconsciente de seus personagens um papel principal em suas tramas. Schnitzler explorava temáticas socialmente provocativas, questionando tabus ainda vigentes na Viena de fin de siècle, além de combater o antissemitismo crescente a princípios do século XX. Entre suas obras, destacam-se Lieutnant Gustl (1901), Reigen (1903) e Traumnovelle (1926).

O tradutor: Nestor Alberto Freese é graduado em Letras Alemão e mestre em Estudos da Tradução pela UFSC. Atua como professor de língua alemã, português para estrangeiros, literatura, teoria literária e teoria da tradução. É tradutor voluntário de documentos do Arquivo Histórico José Ferreira da Silva em Blumenau. Tem pesquisas publicadas nas áreas de ensino de língua estrangeira, cinema, crítica da tradução, entre outras.



☞ SCHNITZLER, Arthur. A estranha | Die Fremde.
Trad. Nestor Alberto Freese. (n.t.), n. 19, v. 2, dez. 2019, pp. 144-160.


© (n.t.) Revista Nota do Tradutor
ISSN 2177-5141